sexta-feira, 29 de abril de 2011

A motivação de nosso trabalho...eis a Espiritualidade Salesiana!

Até agora, neste blog, nós falamos sobre quem somos, sobre nossas atividades e tudo o que viemos realizando nesses últimos meses, mas, como já foi visto aqui, não somos um grupo isolado. O GAM trabalha junto ao colégio na sua festa junina, junto ao oratório em seu encontro regional e junto à paróquia na missão jovem. Bem como junto com outros GAMs na missão em Janeiro.

Isso tudo acontece, pois estamos inseridos em algo maior, algo que chamamos de Família Salesiana, ou seja, todas as pessoas e grupos participantes da congregação que foi criada mais de um século atrás e hoje é alimentada e animada pelo carisma e pela filosofia de seu criador, o padre italiano Dom Bosco, santo considerado pela comunidade católica como pai e mestre da juventude.

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Dom Bosco, pai e mestre da juventude

Porém, cada família possui traços e costumes diferentes, cada uma tem suas particularidades, e não seria diferente com a nossa. Com sua vida de trabalho dedicado integralmente a salvação da juventude e sua fé de que Deus quer o bem de toda a humanidade, Dom Bosco nos deixou muitos ensinamentos, exemplos, e crenças. E ao conjunto de valores que nos foi transmitido, damos o nome de Espiritualidade Salesiana.

Dessa forma, podemos perceber que, neste caso, a palavra “Espiritualidade” tem um caráter prático, pois vem do testemunho de vida que Dom Bosco nos deu. Com nosso mestre aprendemos:

  • Que toda pessoa é criada para o bem (pois é uma criatura de Deus) e caminha para o bem, tem possibilidade de evolução. Dessa forma, possuímos um prisma de otimismo e esperança frente às situações.

clip_image001[4]Devemos ser otimistas

  • Deus se faz presente em nosso dia-a-dia e cabe a cada um de nós se empenhar para perceber os sinais de sua presença. Nossa vida deve ser uma constante experiência de Deus.
  • Devemos unir a oração ao trabalho. Fazer cada momento de nossos afazeres um momento de conversa com Deus, para nos fortalecemos em nossa fé através da oração do cotidiano.
  • Devemos ter alegria (e não euforia) em nossos corações. Alegria verdadeira que é alimentada pelo amor a Deus e aos irmãos. Dessa forma, não faltarão motivos para sermos gente de festa.
  • Dom Bosco foi um grande homem, porém no final de sua vida, deixou bem claro: “Foi Ela quem tudo fez”. Quando disse isso se referia a sua mestra, a grande mãe Maria Auxiliadora, a quem Dom Bosco nos ensinou a crer, amar, e pedir ajuda. É ela  quem roga por nós em todos os momentos de nossa vida.

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Maria, auxílio dos cristãos, rogai
por nós
que recorremos a Vós!

  • Por fim, Dom Bosco nos deu um grande exemplo de humanidade. Era um homem de Deus que agia no mundo, seu trabalho envolveu jovens pobres, marginalizados e até mesmo presos. Assim também devemos ser, trabalharmos em prol da sociedade, ajudarmos os irmãos mais necessitados e periclitantes, estarmos inseridos nas diversas realidades a nossa volta e lutarmos por um mundo melhor.

Fábio Villar

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Páscoa nos dias de hoje

Hoje perecebe-se nas comemorações da páscoa uma grande explosão de alegria e vivência comunitária ainda que de forma superficial, pois, procuramos cumprir ritos que aprendemos com nossos pais. Com toda essa festividade conseguimos entender o profundo e verdadeiro sentido da Páscoa?Entendemos verdadeiramente o que significa Cristo no calvário e sua ressurreição? O tempo Pascal nos permite com Cristo inaugurarmos um tempo novo de glória e vida plena, e também passagem; Páscoa é passagem da morte a vida, do pecado a graça, da escravidão a libertação.

São Paulo nos garante: É a razão de nossa fé, na ressurreição de Jesus se consolida nossa Esperança; é, por isso, a Festa mais importante do Cristianismo. Estou convencido dessa realidade? Ou ainda sou indiferente?

A ressurreição de Jesus tem tudo a ver com nossa vida, pois, através dela temos a certeza que nosso destino esta garantido, e que sem ela nada mais tem sentido.

Ressurreição

Certa vez um menino disse a sua mãe: “Eu nunca vou abandonar a minha religião: só ela tem um fundador que ressuscitou”. O menino tinha razão. Com sua morte e ressurreição, Jesus nos ofereceu a salvação. E daí?

È preciso que façamos nossa parte. A Ressurreição de Cristo é o começo da nossa. Mas ela só começa em mim se pela vivencia do meu Batismo eu me unir realmente a Ele e, pela Eucaristia que me alimenta, permaneço compro-metido com Ele. Então, sim, me disponho a um compromisso sério pela justiça e pelo amor. Que nessa Páscoa possamos fazer a grande passagem para nossa futura ressurreição.

Feliz e Santa Páscoa.

Pe. Guedes e Paulo César

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A fuga da imensa solidão

" A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro...". (Trecho de "Da solidão" por Vinicius de Moraes, poema da obra "Para viver um grande amor", 1991).

Com as sábias palavras do poetinha encontra-se o porquê de se fazer uma Expedição Missionária à Amazônia. Necessitamos nos misturar e nos doar para não cairmos em nossa própria solidão, um imenso vazio. Foram 30 dias inesquecíveis, nos quais apesar da distância das famílias e do aconchego de nossos lares, mesmo em datas como Natal e Ano Novo, aprendemos a valorizar ainda mais as relações humanas.

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Saída de São Paulo

A começar pela organização dos Salesianos: impecável. Tanto de quem nos enviou, a Inspetoria de São Paulo, como de quem nos recebeu, a Inspetoria de Manaus. Éramos cinco missionários de diferentes cidades, mal nos conhecíamos, mas pudemos contar com todo o apoio e alegria necessários. Lá, o salesiano Gilson, de origem indígena também se juntou a nós. Pudemos conhecer outra realidade Inspetorial, com outras atividades e com a missão de cuidar dos salesianos de regiões bem remotas...

Após várias horas de viagem de barco, muita água e muitas árvores, tivemos o contato com os índios yanomamis. Diferente do que se imagina ou do preconceito que nos foi criado, são um povo extremamente receptivo. As crianças - hiriros - queriam andar de mãos dadas e saber nossos nomes.

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Missionários sendo incorporados à cultura yanomami

Tivemos uma responsabilidade e tanto: valorizar a cultura yanomami e levar o amor de Cristo de uma maneira diferente de nossos antepassados, os quais subjugaram a inteligência e cultura deles. Os indígenas estão sempre dispostos a aprender (e aprendem com facilidade), a ouvir e participam de nossas atividades com muita garra.

Aos poucos conquistamos sua confiança e eles nos convidaram a conhecer sua cultura: língua, costumes, alimentação, comportamento, festas, danças, pinturas... Tudo muito exótico quando comparado à nossa realidade, mas muito convidativo a se conhecer.

Também tivemos o cuidado de alertá-los quanto ao perigo dos costumes de nós brancos: alguns já tomam contato nas cidades mais próximas e acabam experimentando a depressão, o vício alcoólico e tabagista e, infelizmente, o suicídio. Fomos um pouco antropologistas nessa experiência e adquirimos um novo olhar sobre quem é civilizado, sobre nossos comodismos, sobre o nosso rico meio ambiente e sobre como o amor de Deus é grande e está em todos os lugares. Em suma, uma experiência que todo missionário deveria fazer.

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Na despedida todos com Gilsão e Pe. Justin

Não posso deixar de agradecer àqueles que fizeram dessa expedição um sucesso: Ana Paula, Luis Felipe, Robert, Tiago Eliomar, Gilson e um obrigada especial ao Pe. Inspetor Benjamim, Pe. Chicão, Pe. José Francisco, Ilton, Giordano, Irmão Giuseppe, Pe. Norberto, Pe. Bento e nossos mestres: Irmão Joel (Brother Joe) e Pe. Justino (Pe. Justin), que nos ensinaram o que é, realmente, ser um salesiano. Dom Bosco vive no Marauiá!

Mariana Moraes

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Como estamos seguindo Jesus?

No dia 2 de abril integrantes dos GAMs Liceu e São José e os outros jovens atuantes na comunidade do Liceu se reuniram para participar do Kairós. Evento no qual as pastorais jovens salesianas reservam um tempo do seu fim de semana para refletir sobre o que significa a quaresma e intensificar nossa relação com Deus.

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Kairós significa “tempo oportuno”, pra nós tempo de Deus, um tempo espiritual, já que Chronus seria o tempo presente, tempo do homem. Esse momento de Kairós é o momento no qual buscamos misturar os dois tempos e nos aproximar um pouco mais Dele. Acontece durante a quaresma por ser a época do ano em que mais nos dedicamos a nossa reflexão interior e aproximação com o nosso espiritual e dessa forma entender que o nosso tempo na Terra é passageiro e que o tempo do espírito é o tempo com o qual realmente devemos nos preocupar.

Com isso podemos observar na leitura tema do Kairós deste ano:

“Naquele tempo, alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?”. Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo”. O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?”. Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.” (Mt 19, 16-22)

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Portanto podemos nos perguntar:
Quais os mandamentos ele lhe mandaria observar? E por quê?
Alcançar a vida eterna por quê? Como isso te beneficia aqui na Terra?
O que te falta?
Ele pede para o jovem se desapegar das coisas. E você, a que objetos e sentimentos precisa se desapegar?
O que Jesus quer dizer pra você quando diz: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”?

Respondendo essas perguntas podemos observar que Jesus nos mostra que para atingir a vida eterna basta viver esses ensinamentos e nos desapegarmos das coisas que nos impedem de segui-lo plenamente.

Tito Conte

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Qual é o trabalho missionário do GAM?

Afinal, o que é esse tal grupo animação missionária? O que vocês fazem? Como é o trabalho?

Nós somos um grupo missionário, ou seja, nós saímos contando pra todo mundo sobre o amor de Jesus. E demonstramos esse amor do jeito de Dom Bosco, com brincadeiras, histórias, atividades manuais, conversas e principalmente a ALEGRIA.

Para nos apresentar e explicar quem somos o GAM tem trabalhado na divulgação do nosso trabalho. Apresentamos nosso grupo nas missas do fim de semana da paróquia Nossa Senhora Auxiliadora e convidar possíveis interessados.

No último sábado, dia 26, tivemos uma reunião para receber possíveis novos membros. Taís, Gustavo, Deborah e Rodrigo puderam conhecer um pouco mais do que é o GAM e terão uma experiência de ver como é nosso trabalho e decidir se querem ou não se juntar a nós.

Veja você também o vídeo que resume nosso trabalho:



Marina Ribeiro